Por Karla Leite (Consultora de Estratégia)
Por Karla Leite (Consultora de Estratégia)
Mulheres na liderança é um tema que merece atenção. Tal fato se justifica porque apesar de todas as campanhas de valorização das mulheres, ainda há um longo caminho a ser percorrido para que nós sejamos observadas pela competência e não pelo gênero.
Segundo levantamento do IBGE, em 2016, as mulheres estudam mais que os homens durante os anos escolares. E segundo o INEP, elas são a maioria nas salas de ensino superior. Contudo, essa presença não se reflete nos cargos de gestão das empresas.
No Brasil, estatisticamente, somente 8,6% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres. Ocorre que, segundo estudo da Delloit, quando se tem mais de duas mulheres no conselho de uma empresa, é possível chegar até 20% a mais no resultado do fluxo de caixa, bem como alcançar um resultado bem maior do EBITDA e ter um aumento de até 48% nas vendas em comparação com ambientes apenas masculinos. Esse resultado está relacionado à soma da diversidade na tomada de decisões importantes.
Todavia, apesar dos ínfimos registros de mulheres na liderança, a empresa a qual faço parte foge desta estatística, pois a liderança feminina corresponde a maioria, sendo 63,7% de nossos líderes formados por mulheres, o que faz total diferença nos resultados do escritório de advocacia a cada ano.